Bolo Mármore

Hoje venho partilhar convosco uma receita de bolo mármore que encontrei no blogue O que há pró jantar?, muito simples e rápida de fazer. Como sabem, todas as receitas que partilho aqui são receitas que eu própria já testei para assegurar que são realmente simples e que o resultado é, no mínimo, delicioso!

Esta receita foi feita por mim na passada 3ª feira. O bolo desapareceu num ápice e desse comi apenas uma fatia! Voltei a fazê-lo ontem de manhã para poder saboreá-lo melhor. Hoje ao pequeno-almoço comi a última fatia com uma meia-de-leite quentinha. E que bem que me soube!

Também já tinha partilhado aqui convosco que fazer bolos em casa é uma forma de poupar nos gastos mensais. Para quem trabalha ou estuda o dia inteiro, sem poder saltar um segundo pequeno-almoço ou lanche, quer por ter tensão baixa, hipoglicémia ou outros males, levar uma ou duas fatias de bolo caseiro faz muita diferença no orçamento mensal. Um bolo no café, mesmo que seja na escola ou na faculdade pode custar 1€ e tem quantidades astronómicas de açúcar, sal, entre outras coisas e ingredientes artificiais com nomes bem complicados. Em casa, sabemos o que estamos a pôr no bolo e podemos diminuir um pouco da quantidade do açúcar ou do óleo, o que faço sempre. Por exemplo, a receita que partilho convosco tem, originalmente, uma chávena de óleo mas eu só adicionei, meia chávena e obtive um bolo muito fofinho. Para quê pôr mais gordura se o resultado já fica tão bom?!

Deixo-vos então a receita!


Ingredientes:

  • 3 Ovos
  • 2 Chávenas de chá de açúcar
  • 2 Chávenas de chá de farinha
  • 1/2 Chávena de chá de chocolate em pó
  • 1 Chávena de chá de óleo
  • 1 Chávena de chá de leite
  • 1 Colher de sopa de fermento

Preparação:

1 - Pré-aquecer o forno a 180º.  
2 - Juntar os ovos com o açúcar, o leite e o óleo e mexer até obter uma mistura homogénea.
3 - Acrescentar a farinha e o fermento. Mexer até obter uma mistura homogénea.
4 - Dividir a massa em duas partes iguais. Numa das metades, juntar o chocolate e mexer bem.
5 - Untar e polvilhar uma forma. Deitar, alternadamente, as duas massas.
6 - Levar ao forno durante cerca de 40 minutos.





10 coisas para gostar no Outono e no Inverno


Os dias estão a ficar mais curtos e a noite cai mais depressa, o frio está a chegar e com ele vem, por vezes, uma sensação de tristeza mas há coisas que se fazem nos meses frios que faz com que esta época do ano também seja especial. Eu fiz uma lista de 10 coisas que adoro fazer no Outono e no Inverno e que fazem com que me sinta bem e feliz. 
Aqui vão!


1. Chocolate. Não há nada como um chocolate bem quentinho, de avelã, tomado no nosso aconchego, quando chove lá fora. E aqueles chocolates que aparecem apenas pela altura do Natal? O Ferrero Rocher e o Mon Chérie são os meus preferidos. Até pode haver chocolate durante o ano inteiro mas, nos meses mais quentes, é necessário pô-los no frigorífico para não derreterem, perdendo um pouco do seu sabor e da sua textura original. E não há nada como comer o chocolate quando ele está no seu melhor.

2. Velas. Não é preciso que a luz falhe para acender umas velas. As velas transformam qualquer espaço num local mais acolhedor e romântico. Eu gosto de pô-las à volta da banheira, enquanto tomo um banho de imersão ou criando um ambiente mais íntimo durante o jantar. E também podemos utilizá-las para dar um aroma à casa, há dezenas de fragâncias para descobrir.

3. Falando de velas em torno da banheira, os meses mais frios são os meses ideais para os banhos de imersão. Eu tomo poucos para poupar água mas depois de um dia muito stressante, é mesmo a melhor solução para relaxar. Adoro as bolas efervescentes que se põem na água e libertam aromas!

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4. Malhas e Lãs. Apenas são possíveis de usar quando o tempo fica mais frio e não há nada como o toque suave e o conforto da caxemira, são as minhas preferidas.

5. Chás. Eu prefiro tomar os chás bem quentinhos mas nos meses quentes é para esquecer! Os meus preferidos são o de maça e canela e o de caramelo e baunhilha, que descobri há pouco tempo. É óptimo quando nos apetece um docinho e bem menos calórico.

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6. Festas. Eu adoro o Natal, é uma data que possibilita passar mais tempo com a família que vive mais longe de nós e, para além disso, dá-me imenso prazer escolher prendas para as pessoas de quem mais gosto (claro que não deixo para os últimos dias porque se tivesse de comprá-las no caos que se instala em todas as lojas, seria um verdadeiro suplício!). Pouco depois chega a passagem de ano, uma noite aproveitada até ao último minuto. Passo-a sempre com os meus amigos e com o meu namorado, com quem costumo jantar, ver filmes, jogar jogos de tabuleiro, de consola, cartas e concursos de karaoke. É sempre uma noite muito animada!


7. Lista de Resoluções para o Ano Novo. Não sei porquê, adoro fazer listas e o ano novo é por excelência a altura ideal para fazer uma lista das metas a cumprir e sonhos a alcançar. Até posso não voltar a olhar para a lista ao longo do ano mas fico sempre muito entusiasmada quando a faço.

8. Perder Peso... a dançar! Ao contrário do que possam dizer, eu acredito que o Outono é a melhor altura para definir um plano para perder peso. As dietas que surgem nos dias anteriores à praia são uma loucura. Não é possível perder peso de forma saudável em tão pouco tempo e é no Outono que se deve traçar um objectivo e dar os primeiros passos para atingi-lo. Para além disso, é mais fácil fazer exercício aeróbico nos meses com temperaturas mais baixas do que altas. Eu adoro dançar e é uma das minhas formas preferidas para perder peso, aconselho sempre às pessoas que querem perder peso e não sabem como começar. É claro que não perdi a estreia do “Toca a Mexer”!

9. Ler. Eu gosto muito de ler e leio durante o ano inteiro mas gosto ainda mais quando o faço debaixo de uma mantinha, com a chuva a cair lá fora. E se a leitura for acompanhada por um chá, ainda melhor.

10. Neve. Nunca vi neve e nunca calhou ir à Serra da Estrela, nem a qualquer país na altura da neve mas adoro as paisagens que vejo nos filmes ou nas revistas e adorava experimentar fazer ski e snowboard. Em Lisboa costumam abrir uma pista de gelo durante um mês, quero ver se desta não escapa. Provavelmente vou passar o tempo aos trambolhões mas eu adoro experiências novas e é um programa diferente para fazer com os amigos ou com os filhos - e as fotos devem ficar espectaculares.


[daqui]

E, para ti, quais são as melhores coisas do Outono e do Inverno?

Vendas em Segunda Mão. Mais barato, só oferecido!

Há uns tempos quando vos falei de lojas de compra e venda em segunda mão, não sabia de algumas burocracias que parecem ser comuns a este tipo de comércio.

Ao longo do tempo tenho acumulado muita roupa por diversas razões e agora, que tenho andado focada em destralhar, primeiro a casa-de-banho e agora o quarto, também quero vender algumas coisas minhas. Uma das principais desvantagens que tenho encontrado são as comissões que atingem até 50% da venda. Ora bem, eu quero mesmo destralhar o meu guarda-roupa por isso vou vender barato para ter a certeza que vendo e ganho o espaço pretendido. Se me retiram metade daquilo que vendo …. fico com quase nada! Quanto às lojas e feiras que põem à nossa disposição um pouco do seu espaço, cobram, no mínimo, 15€. Custa-me estar a pagar um espaço sem saber sequer se vou fazer alguma venda!

Por estas razões, decidi criar um espaço próprio para vender a roupa que tenho cá por casa. Pode ser usada, usada apenas uma vez ou mesmo por estrear e ainda com etiqueta. Tenho de tudo. Se estiverem interessadas em dar uma espreitadela ou quiserem divulgar um espaço vosso, visitem-me em Descontos em Segunda mão!






Ontem não cheguei a partilhar convosco os meus 3 artigos destralhados por isso aqui ficam os de ontem e os de hoje também:

  1. Conjunto de revistas da National Geographic super hiper mega antigas.
  2. Conjunto de cartolinas que fui guardando para fazer cartões de natal, aniversário, etc. Tenho usado sempre o cartão dos pacotes de cereais por isso foram direitinhas para a reciclagem!
  3. Peça de metal de utilidade desconhecida...
  4. Embalagem metálica de uma contribuição para a Cruz Vermelha. Guardei-a para guardar nela qualquer coisa mas tem estado apenas a ocupar espaço e sempre vazia...
  5. Caderneta da Caixa nunca utilizada.
  6. Peça de decoração oferecida e entretanto partida e colada. Guardei as velas.

3 dicas para poupar na conta do telemóvel!


[daqui]


Faz 6 meses desde que mudei de tarifário no telemóvel e venho, hoje, partilhar convosco os resultados desta mudança.

O objectivo principal foi mudar para um tarifário que não implicasse ter carregamentos obrigatórios.  

Eu tinha o famoso moche, com as chamadas gratuitas entre moches e sms gratuitos para a rede tmn. A minha principal preocupação relativa à mudança seria continuar a utilizar o telemóvel sempre que fosse necessário mas sem ultrapassar os 12,50€ mensais, que gastava no tarifário anterior.

Desde então anotei todos os carregamentos que fiz numa folha de excel e até hoje gastei 42,50€ em carregamentos. Se tivesse ficado pelo tarifário moche, em 6 meses, teria gasto 6 x 12,50 = 87,50€.

Ou seja, em seis meses poupei 45€ se não for contabilizado o dinheiro que ainda tenho no cartão (cerca de 6,50€). Se os gastos futuros não oscilarem muito, num ano pouparei 90€!

O que mudou com a alteração do tarifário?
Claro que para além de ter alterado o tarifário, tive de adaptar alguns dos meus hábitos:
  • Sempre que estou em casa e quero mandar mensagem para um telemóvel 96, utilizo o site da PT que oferece 30 mensagens por mês.
  • não falo 1 hora por noite com o meu namorado ou amigas. No início senti a diferença mas, entretanto, já nos habituámos e as minhas orelhas e a minha cabeça agradecem. Ficava sempre cheia de dores de cabeça e com as orelhas a arder. Também vos acontece? Para além disso, ganhei uma hora só para mim. As chamadas são curtas e fala-se apenas do essencial.
  • Utilizo mais o telefone de casa, o facebook, o msn e o e-mail para falar com os amigos.


Mais uma vez relembro que 90€ por ano pode não parecer muito mas reparem que isto é a poupança relativa apenas às chamadas que faço com o telemóvel. Se formos poupando em diversas áreas do nosso dia-a-dia, a diferença é abismal!

Casa-de-banho, o resultado final!

Há 9 dias atrás criei um projecto para cumprir sem falta neste mês de Setembro, destralhar a casa-de-banho.
Não sabia quanto tempo iria demorar e, para ser sincera, não tinha muita esperança de chegar a bom porto. Estava muito motivada mas pelo facto de já ter falhado tantas vezes, acreditava que me faltava alguma coisa para conseguir organizar um espaço.

Consegui. Pode não parecer perfeito quando comparado com tantas imagens de casas-de-banho lindas que vemos pela net mas isso também fazia parte do objectivo: aprender a contentar-me com o bom e não ficar obcecada em atingir o perfeito. Talvez isto tenha sido até um dos obstáculos mais importantes que ultrapassei!

E aqui vai o resultado final (rufo de tambores...):





Mas há mais! Como não poderia deixar de ser, ficam os 3 objectos destralhados de hoje:
  1. Gancho de cabelo que usava quando tinha os meus 10 anos!
  2. Várias embalagens de fimo que restaram dos tempos de artes manuais...
  3. Embalagem da Swatch que veio com um relógio que eu adoro, quando fiz o cartão cliente. Eu acho a embalagem gira mas só ocupava espaço por isso teve mesmo de ir para a reciclagem!

Para as leitoras mais atentas :)

Olá! Olá! Sexta-feira quase a chegar ao fim :) 

Só para dizer que encontrei uma coisa na casa-de-banho que já não me interessa. É um produto para desembaraçar cabelos da Yves Rocher, praticamente cheio.

Alguém o quer??

Destralhar a 4 mãos é mais fácil!

Conhecem aquela expressão de ‘o difícil é começar’?

Eu senti-me assim sempre que tentei destralhar o meu quarto. O desafio parecia ser tão grande que nem sabia por onde começar. Por vezes, apenas mudava a tralha de sítio. Outras vezes até me sentia motivada para destralhar a sério mas, quando começava a agarrar nos objectos para me livrar deles, surgiam-me logo várias razões pelas quais fazia sentido guardá-los. Por isso, o desafio foi sendo adiado.

Entretanto, mudei um pouco a minha abordagem. Por exemplo, quando quero organizar o meu guarda-roupa já não o faço sozinha. Peço ajuda a uma amiga ou ao meu namorado porque já sei que sozinha vou ficar na mesma, volto a arrumar tudo, trocando apenas as posições. A pessoa que está ao nosso lado a ajudar-nos funciona como a parte racional e fria que não conseguimos ter nesses momentos e chama-nos à razão.

Há uns dias, o meu namorado descobriu a minha leitura, Winning the Clutter War, e ficou bastante perplexo. Não percebia por que razão precisava eu de um livro para deitar coisas fora. Afinal, se eu queria o quarto arrumado era necessário isso mesmo: deitar fora aquilo que não preciso e organizar o resto. 
Para além de não perceber como existia um livro que explicasse isso, ainda se questionava de como era possível ter tanta página! Eu tentei explicar-lhe que, apesar de ter o quarto caótico, não é assim que eu o desejo ter e que se não está arrumado é porque não sei o que hei-de fazer! Ele pensava que eu não me importava com a desarrumação e por isso é que o tinha assim. E como assim, não sabes o que tens de fazer?! And so on. Não nos entendemos.

Talvez existam pessoas que, por instinto, são arrumadas e organizadas e outras desarrumadas, com tendência para o caos...


E os três objectos de hoje foram:

 

  1. Cerca de 12 cartões, uns de lojas que já não existem, outros de lojas que já não visito e outros fora da validade. Tudo cortadinho e deitado no lixo.
  2. 4 caixas que vêm com a surpresa nos ovos de chocolate. Guardei-as porque pensei que pudesse dar jeito para guardar qualquer coisa pequena (quando contei isto ao meu namorado, ele começou a levar mais a sério esta questão).
  3. Pó mineral (da Primavera/Verão de há uns 6 anos). Já não usava por causa da validade mas ao mesmo tempo não queria deitar fora porque é de uma boa marca e não tinha chegado ao fim! Nonsense!

Destralhar, pelo menos, 3 objectos por dia.

Há uns tempos falei do blog Destralhar. Conhecem-no? A Cristina, autora do blog, partilha connosco os objectos que vai destralhando, as dificuldades que vão surgindo e as soluções que vai encontrando. Tem sido uma grande inspiração para mim e faz com que nunca me esqueça que, por muito longo que tenha sido o dia, por muita coisa que ainda tenha por fazer, é sempre possível destralhar!

Entretanto a Cristina tem dado asas a um projecto: Destralhar, pelo menos, 3 objectos por dia.

No início, duvidei da eficácia desta ideia. Se o meu quarto está cheio de tralha, como é que destralhar 3 objectos por dia poderia ajudar??? Mas, fazendo as contas, por mês são 90 artigos e, excluindo a casa-de-banho e as revistas, estou longe de atingir esse número!

Para além disso, este desafio tem outras vantagens. Incentiva a destralhar mesmo quando parece não haver tempo para nada e desmistifica bastante o processo. Por vezes, basta um minuto para agarrarmos em três coisas que não têm qualquer interesse!

Entretanto, a casa-de-banho está em stand-by. Preciso de mais uma hora para terminar a coisa e suspeito que durante a semana não vá dar. Mas ficam, entretanto, os primeiros objectos destralhados do projecto da Cristina que também eu vou fazer parte. Foram só precisos uns 2 minutos para descobrir estes!


  1. Uma caneta em forma de flor oferecida por um 'traste' (não deveria existir uma lista negra com os nomes dos homens que não fazem bem a ninguém?!?!)
  2. Uma embalagem de mini escova de dentes e pasta de dentes que já tenho há uns 20 anos. Nem eu sei explicar.
  3. Um barco que veio como souvenir da Madeira mas que entretanto já perdeu o mastro e a vela. Também não sei explicar...

Meditar na casa-de-banho



O título parece-vos bizarro? Com o destralhamento da casa-de-banho, que está mesmo na recta final, descobri que a casa-de-banho é um óptimo sítio para relaxar. Reparem, é um espaço de cores claras e com pouca coisa à volta e é um local de privacidade onde raramente alguém nos incomoda! Basta entrar, fechar o tampo da sanita, sentar e fechar os olhos. Simples, certo?

Mesmo assim, muitas vezes não reservamos minutos para nós porque, ou os pais não compreendem essa necessidade, ou temos crianças muito activas em casa. Outras vezes damos a desculpa de não termos tempo.

Depois de destralhar a casa-de-banho tenho reparado que gasto menos tempo a fazer as coisas de sempre e que até é mais fácil criar hábitos como desmaquilhar-me todos os dias.

Parte do tempo que sobra pode ser reservado para nós. Por que não começar por apenas um minuto, um minuto por dia? Nem é necessário chamar-lhe de ‘meditação’. O objectivo será apenas fechar os olhos e respirar. Mais nada. Se conseguirem cinco ou dez minutos, óptimo. Mas um minuto já faz diferença!

Experimentem a partir de hoje. Durante uma semana. Digam-me se sentiram qualquer coisa diferente. Mais calmas? Mais felizes?

E eu farei o mesmo.

E nada de desculpas!

Como destralhei a casa-de-banho

Olá! Olá!
Ontem tive um dia muito preenchido! Fui até à casa nova deixar o puff gigante que tinha no centro do meu quarto, a minha colecção de dvd e uma mala de roupa de inverno. Entretanto com os casacos e camisolas de inverno, cachecóis e dois roupões que já levei para lá, enchi o primeiro armário da casa!

Foi dia também de tratar de burocracias na secretaria da faculdade e das filas intermináveis (e da paciência à flor da pele). Também tive a apresentação para o 1º e 2º ano do mestrado que, apesar de ter sido muito longo, adorei.  

Em casa, lavei o último saco de roupa que veio das férias, destralhei a mesa de apoio da sala, uma gaveta da cozinha, aspirei o quarto, desmontei e montei a cama  para limpar o estrado e continuei o meu desafio de destralhar a casa-de-banho.

Depois de dar uma limpeza geral na casa-de-banho, tirei a cortina da banheira e deitei-a fora. Tinha algum bolor e as cores eram muito garridas, troquei-a por uma branca e azul que já tinha comprado há algum tempo. Depois, agarrei numa caixa gigante e meti lá para dentro tudo o que tinha duplicado, sem me preocupar com arrumações ou outros pormenores. Depois disso, trouxe a caixa até ao quarto e despejei-a. Fiz uma lista das coisas que tinha, artigo e marca, e quantidade correspondente e separei os artigos  em duas caixas, de plástico com tampa, já com o cuidado de ficarem arrumadas. Na lista indiquei em que caixa estava cada artigo. Escolhi caixas de plástico com tampa pelo simples motivo de querer guardar todos os artigos num armário (o único que tenho nesta divisão) que está por debaixo da bancada e não queria arriscar ficar com as coisas estragadas caso se rompa um cano.

Artigos que encontrei fora de validade, lixo.
Artigos abertos há tempo indeterminável, lixo.
Coisas partidas, lixo.
Embalagens e frascos vazios, lixo.
Medicamentos fora de validade, lixo.

Claro que faço reciclagem, incluindo os medicamentos mas é este pensamento que se tem de ter e por vezes me custa tanto. Principalmente no que toca ao ponto final a seguir a 'lixo'... sou melhor a arranjar desculpas para as coisas não terem de ir fora!

Agora, na casa-de-banho, já "só" falta tratar de uns três sacos de plástico que me parecem cheios. Não me perguntem o que lá está. Aposto em ‘de tudo um pouco’... O passo final será limpar e arrumar as duas prateleiras da casa-de-banho e tirar umas fotos do resultado final para vos mostrar!

Destralhar: por onde e como começar?

A leitura de Winning the Clutter War de Sandra Felton continua a grande ritmo e apesar de ainda não ter chegado ao fim do livro já comecei a pôr algumas ideias em prática.

Uma das maiores dificuldades que sempre tive na arrumação foi por onde começar. No meio de tanta tralha sinto-me desorientada. O que funcionaria melhor? Tirar tudo dos móveis, esvaziar todas as prateleiras e gavetas e começar a arrumar? Já tentei fazer isto mas o resultado foi desastroso. É impossível arrumar tanta coisa num só dia. No caso da divisão em questão ser o quarto, implica dormir no meio da (ainda maior) confusão, não sei quanto a vocês mas eu não consigo dormir assim. Também já tentei por secções. Por exemplo, começo numa prateleira e vou guardando os objectos que vou encontrando no sítio deles. Mas ups, a verdade é que no meio da confusão eu não tenho um sítio específico para cada tipo de objecto...
Na realidade, já comecei a destralhar centenas de vezes mas o que é certo é que nunca cheguei a lado nenhum.


Voltando à leitura. Já tinha encontrado algumas dicas sobre a melhor forma de conduzir a limpeza da casa. Segundo Kristi Mailloux, presidente da empresa Molly Maids, a limpeza e arrumação da casa deve ser feita na direcção da porta de casa até à divisão mais distante e, em cada divisão, da esquerda para a direita. Desta forma, nada fica esquecido.
Sandra Felton também fala desta técnica e eu decidi aplicá-la ao meu quarto.

Pus-me à porta do quarto e olhei em frente. Antes de entrar realmente na zona de dormir tenho a porta da minha casa-de-banho. Mais valia mesmo começar por um local mais pequeno e que tivesse menos coisas para não desanimar. Fui buscar um saco para o lixo, luvas para proteger as mãos, um esfregão, um pano de limpeza, vinagre, detergente de loiça e Cillit Bang (para tirar as manchas negras da humidade do mármore, funciona mesmo!).

Deitei fora vários produtos que estavam praticamente no fim, há já uns anos, e que ia deixando estar porque afinal de contas tinha custado dinheiro. E esta foi a primeira questão que surgiu: muitas vezes acumulo coisas e tenho dificuldade em deitá-las fora porque me custaram dinheiro. Deitei umas cinco embalagens de cremes fora, duas embalagens de champô, uma embalagem de creme de depilação, pinças e corta-unhas com ferrugem e amostras fora de validade. Deitei também fora as minhas sandálias douradas que já tinham anos e que se auto-desfaziam, uns chinelos de casa já rasgados mas que me custava eliminar por terem vindo do Bali e um brinquedo de criança, uma alcofa de plástico de um boneco da minha mãe que agora utilizava para pôr algumas amostras de perfume.

Em cima da bancada da casa-de-banho restavam apenas as coisas essenciais, o sabonete, a escova de dentes, a pasta de dentes e o copo, o gel de limpeza facial, o tónico, a escova de cabelo, o pente, o creme da cara da manhã e nocturno e o elixir. Faltava limpar. Quando dei por mim estava a fazer o costume, a esfregar desalmadamente para deixar tudo a brilhar, tudo ‘perfeito’. Assim que dei conta disso parei e pensei só quero atingir o bom, uma nota 7 de 0 a 10 e não a nota 10. Além disso, vou precisar do tempo que iria demorar a atingir o 10 para arrumar e limpar outras coisas bem mais urgentes.

Custa fazer algumas alterações, mudanças no pensamento e na acção que surgem espontaneamente mas a verdade é que em 30-40 minutos atingi um patamar de organização que a minha casa-de-banho nunca teve até hoje. Ainda faltam duas prateleiras que tenho na parede e entretanto surgiu-me uma ideia: guardar tudo o que tenho repetido numa caixa de plástico no armário debaixo do lavatório e ter uma folha com o stock anotado para evitar comprar coisas duplicadas.

Porque é que não conseguimos destralhar?

Tenho lido vários artigos e seguido vários blogs que se debruçam sobre este desafio, destralhar e organizar, e tenho tentado dar uma volta ao meu quarto e apesar de agora até ter um aspecto mais leve, pondero se, na realidade, as melhorias que vejo não serão apenas aparentes.

Levei quase todos os meus livros para a nova casa e todo o material de papelaria também. Os dvd também já estão empacotados, parte da roupa de inverno já foi (e eu aqui! Estou cá com uma impressão que tenho de a trazer de volta...).
Sim, é verdade, consegui deitar fora imenso papel e imensas revistas mas a restante tralha está cá toda...




Ontem à noite comecei a ler Winning the Clutter War de Sandra Felton (podem ler muitos dos capítulos do livro através do Google Books. Li, num instante, umas 80 páginas e tive vários "a-ha moments", como diria a Oprah. É como se naquele instante uma luz se tivesse acendido e, olhando para trás, tudo se tornasse mais claro e de fácil compreensão!

Descobri que existem certas características mais frequentes entre as pessoas que acumulam tralha e algumas delas são-me muito familiares. Percebi que sendo uma pessoa perfeccionista e distraída faz de mim um bom alvo para a confusão e o caos.

Quando era criança e um professor dizia que eu era perfeccionista, tomava isso como um grande elogio. Afinal, eu fazia as coisas de forma perfeita! Na altura ainda não dava conta do tempo que consumia para tornar essas coisas perfeitas e esquecia-me da frustração que sentia sempre que não conseguia atingir essa ‘perfeição’.
Até ontem não me tinha apercebido do impacto que, ser perfeccionista, tem nas minhas tentativas de destralhamento e organização do meu quarto. Ao ser perfeccionista acontecem situações do género ter uma prateleira super limpa e organizada enquanto o caos toma conta de todo o restante quarto. É frustrante porque, além de todo o tempo perdido para obter essa perfeição, quando olho para todo o cenário, o quarto está tão desarrumado como sempre esteve...

Outra questão que surge quando começo a arrumar o quarto (ou quando inicio qualquer outra tarefa) é a facilidade que tenho em distrair-me. Quando dou por mim já mudei de tarefa e nem dei por isso a acontecer. Enquanto arrumo o quarto, encontro um livro interessante e sento-me a ler. Encontro uma fotografia ou um objecto que me faz lembrar alguém, abandono tudo para lhe escrever, etc., etc. Chegar ao fim de uma tarefa representa um grande, grande desafio para mim!

Existem ainda outros factores que ajudam à acumulação de tralha. Há quem acumule muita coisa porque pode vir a dar jeito no futuro, porque são recordações do passado, existindo uma ligação emocional ou apenas por medo de esquecer esses momentos. Quem é ansioso também pode ter dificuldade em livrar-se da tralha porque a mente está sempre a funcionar a mil e é difícil arrumar eficazmente um espaço quando não há organização no próprio pensamento. Daí serem necessárias ferramentas de organização, seguir um método e ser, acima de tudo, persistente.

Às vezes parece-me que conheço bem a teoria, não consigo é pô-la em prática!
Já se sentiram assim???

A minha leitura continua hoje. 

O meu desafio é chegar ao fim do livro e depois pôr as ideias em prática, sem saltar para outra qualquer leitura ou técnica de arrumação. Wish me luck!

4 artigos de cabelo a destralhar já! (E as alternativas mais aconselhadas...)



A casa de banho é muitas vezes um dos locais mais difíceis de destralhar. Vamos acumulando escovas de cabelo, ganchos, elásticos, entre outras coisas. Depois de lerem aquilo que ouvi uma esteticista contar, num programa da manhã, acho que se torna mais fácil destralhar alguns dos artigos que vamos acumulando e que prejudicam a nossa saúde capilar!



Escovas metálicas e sem pontas arredondadas
– As escovas metálicas arranham o coro cabeludo, assim como as escovas que não têm ou já perderam as pontas arredondadas. Em qualquer dos casos, devem ser imediatamente destralhadas.



Ganchos – Tal como as escovas, os ganchos devem ter pontas arredondadas para não magoar o coro cabeludo. De qualquer forma, os ganchos devem ser evitados ao máximo porque partem, tal como os elásticos apertados, a fibra capilar. As molas de cabelo são a única solução para apanhar o cabelo sem provocar qualquer dano capilar.







Elásticos de cabelo – A maior parte dos elásticos são bastante fortes, partindo a fibra capilar. Os elásticos de escritório devem ser banidos de todo, regressando ao seu local próprio. O elástico de cabelo é muito prático sendo, por isso, difícil evitar a sua utilização. Como tal devem ser escolhidos os mais fracos, tal como estes (que são precisamente aqueles que eu pensava serem piores para o cabelo!):

Bandoletes – As bandoletes metálicas ou outras que apertem muito a cabeça, principalmente atrás das orelhas, devem ser evitadas porque provocam tensão ao nível da circulação, provocando dores de cabeça. As bandoletes mais largas e de material flexível são a melhor solução.